Skip to main content

No último dia 26 nós começamos, lá no instagram da Griffo, a série #SemanaDoTurismo. Durante toda a semana, compartilhamos fotos da nossa Galeria Virtual e falamos, de forma sucinta, sobre cada local registrado. Para celebrar o dia de hoje (02), quando comemoramos o Dia Nacional do Turismo, nada melhor do que incentivar a prática.

O turismo é importante para a economia, gera empregos, valoriza o patrimônio histórico e é o principal agente de circulação de capital e pessoas. Nesta matéria, trazemos cinco dicas de destinos paraenses pra você se encantar com as mais belas paisagens e aproveitar roteiros incríveis.

1.Curuçá

Localizada no nordeste paraense, a cidade é cheia de belezas naturais. Mas a fama vem pelo seu carnaval enlameado. É de Curuçá o bloco “Pretinhos do Mangue”, que arrasta cerca de 17 mil foliões pelas ruas da cidade. Pra entrar na brincadeira, basta vestir o abadá, que é bem simples: passe a lama do mangue por todo o corpo e pronto, é só seguir a multidão. O percurso tem 1,5km e passa pela Travessa 7 de Setembro, onde acontece a evolução do desfile, até o encerramento na Praça Coronel Horácio. Os brincantes são acompanhados por um trio elétrico, que anima a festa com as tradicionais marchinhas de carnaval.

Você pode chegar a Cametá carro ou de ônibus, que saem do Terminal Rodoviário de Belém. A distância em relação à capital paraense é de 137km e a viagem dura cerca de 2 horas e meia.

2. Belém

São 402 anos de puro charme e diversidade em todos os cantos. Por aqui, é possível viver os casarões e palácios centenários, localizados no centro histórico da cidade, isso a um passo da maior feira a céu aberto da América Latina, o Ver-o-Peso. E que tal assistir ao por-do-sol e sentir a brisa do fim da tarde sentado no Forte do Presépio? Belém tem o charme dos túneis de mangueiras e a fé do Círio de Nazaré, realizado em outubro. Tudo aqui é marcante, os sabores, cores, cheiros e sensações. Cidade que vive um tom nostálgico do passado com ritmo de metrópole.

3. São Caetano de Odivelas

Com ar tipicamente interiorano, as ruas da cidade ainda conservam a cobertura em paralelepípedos. Um passeio rápido pela orla descortina a incrível vista do Rio Mojuim e, num passeio de barco por ele, é possível ter uma vista panorâmica da cidade. O rio também leva a diversos balneários, um deles é a praia do Rato, na Ilha dos Guarás, palco da revoada dos pássaros da espécie que fazem do final da tarde um belíssimo espetáculo.

O município ainda carrega uma grande carga cultural, com os tradicionais Bois de Máscara, que sofreram algumas adaptações ao longo do tempo. No lugar dos bois vivos entram arame, papelão e tecido, formando a figura de um boi. Também foram incluídas nas manifestações locais as figuras dos pierrots, do vaqueiro e dos cabeçudos. O visitante pode conhecer de perto essas manifestações nas ruas da cidade ou em visita às sedes dos grupos.

Pra chegear em São Caetano de Odivelas, é preciso pegar estrada. O trajeto é pela BR-316 até a cidade de Santo Antonio do Tauá; de lá, o viajante segue pela PA-140 até São Caetano. Um total de 112km, cerca de 2h de viagem, que pode ser feita de carro ou de ônibus, saindo do Terminal Rodoviário de Belém.

4. Oriximiná

O município é detentor de grande potencial econômico, baseado principalmente no extrativismo mineral da bauxita. A forte vocação ao ecoturismo tem atraído muitos visitantes do Brasil e do mundo, graças ao Vale do Trombetas, local irresistível para passeios fluviais, trilhas, pesca esportiva do tucunaré, além da rica fauna e flora. Entre tantos atrativos, Oriximiná realiza o maior círio fluvial noturno do país. O Círio de Santo Antonio é realizado há mais de meio século. As embarcações enfeitadas percorrem o rio Trombetas, afluente do rio Amazonas, deixando pelo caminho os pedidos cheios de fé que iluminam as águas. Uma curiosidade do município é que ele ficou conhecido como “Princesa de Trombetas”.

O caminho até Oriximiná tem duas etapas, a primeira vai de Belém a Santarém, de navio (cerca de 3 dias) ou avião (1h30). Já em Santarém, na segunda etapa, você embarca em uma lancha rápida até o destino final.

5. Marajó

É o maior arquipélago fluviomarinho do planeta, formado por cerca de 2.500 ilhas. Tem cenários e programações pra todo tipo de público, tanto pra curtir a calmaria com conforto de hotel quanto para se aventurar em um acampamento na praia. É o lugar ideal pra quem quer fazer um detox da tecnologia e curtir as paisagens paradisíacas sozinho, a dois ou com os amigos.

O visitante que passa por lá tem que conhecer o símbolo do Marajó, o Búfalo. Aliás, a ilha abriga o maior rebanho do Brasil, com cerca de 600 mil cabeças. As fêmeas produzem o leite que é a matéria-prima para o queijo do Marajó, iguaria que não pode faltar no cardápio do turista.

Pra chegar até o Marajó, você precisará atravessar a Baía do Guajará. A travessia é feita de balsa (saída do porto de Icoaraci), de barcos comuns ou barcos rápidos, que saem do Terminal Hidroviário de Belém. A chegada pode ser em Soure ou Salvaterra. A viagem tem de 2 a 4 horas de duração, tempo que você pode aproveitar para contemplar belas paisagens ribeirinhas.

Deu vontade de conhecer esses destinos? Fique de olho no calendário e veja qual o feriado prolongado mais próximo, pode ser uma boa oportunidade para viajar pelo Pará. Se você já conhece algum desses destinos, deixe nos comentários, compartilhe com a gente.

Por: Eduardo Auad – Griffo Comunicação

Leave a Reply